Lutas

SP: Servidores de Caraguatatuba entram em greve de 24 horas e exigem reajuste de 15%

Redação

28 de agosto de 2025
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Servidores municipais em passeata pelas ruas do centro de Caraguatatuba

Cerca de mil servidores municipais de Caraguatatuba entraram em greve de 24 horas, nesta quinta-feira (28), e realizaram uma das maiores manifestações dos últimos anos na cidade. Os servidores reivindicam, principalmente, 15% de reajuste salarial e aumento nos vale-refeição e alimentação.

A deflagração da greve foi decidida, hoje, em assembleia, depois que o prefeito Mateus Silva (PSD) se recusou a receber o SindCaraguatatuba, filiado à CSP-Conlutas, e uma comissão, que reivindicavam abertura de negociação sobre a Campanha Salarial.

Pela manhã, os servidores realizaram uma manifestação, iniciada às 7h30, em frente à Prefeitura, saíram em passeata e retornaram ao ponto inicial.

Durante o protesto, começou a paralisação nos serviços da rede municipal, exceto em saúde essencial (emergências).

Embora a data-base dos servidores seja 1º de janeiro, ainda não houve avanços nas negociações da Campanha Salarial 2025. Esse atraso levou à proximidade com a campanha de 2026.

PSTU apoia a luta dos servidores municipais de Caraguatatuba

Nova assembleia

Na próxima terça-feira (2), às 7h, haverá uma nova assembleia para decidir sobre a continuidade da mobilização e a possível deflagração de greve por tempo indeterminado.

A pauta de reivindicações inclui:

— Reajuste salarial de 15%;
— Vale-refeição de R$ 30 por dia e vale alimentação de R$ 710 por mês;
— Melhores condições de trabalho;
— Segurança, adicional de insalubridade e ambiente de trabalho saudável;
— Combate ao assédio moral e sexual;
— Defesa dos serviços públicos (convocação dos aprovados nos últimos concursos);
—Novo concurso para preenchimento de vagas;
—Liberação de dirigentes para atuação sindical;
—Respeito ao direito da livre associação sindical.

“A luta dos servidores é legítima e merece todo apoio dos metalúrgicos. O prefeito está travando as negociações e virando as costas para os servidores. São eles que verdadeiramente tocam essa cidade e, portanto, têm de ter suas reivindicações atendidas”, afirma Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, membro da CSP-Conlutas.

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