Lutas

PA: Greve da construção civil paralisa obra do principal alojamento da COP 30 em Belém

Roberto Aguiar, da redação

19 de setembro de 2025
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Obra da Vila Lideres, principal espaço de alojamento da COP 30, está paralisada

Nesta sexta-feira (19/9), a principal obra de alojamentos para COP 30 – conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) que vai ocorrer em novembro em Belém – amanheceu paralisada. Os operários e operárias da construção civil da capital paraense e mais duas cidades da região metropolitana (Ananindeua e Marituba) estão em greve desde a terça-feira (16).

“Estamos aqui na principal obra de alojamento para a COP 30, a Vila Líderes, onde o presidente do evento ficará hospedado. A obra que o governador Helder Barbalho (MDB) diz sempre que imprensa que não paralisou, mas está paralisada. Realizamos agora cedo uma assembleia com todos os operários e operárias, estamos seguindo agora para o Sindicato e em seguida iniciaremos mais um dia de passeata pelas ruas de Belém. O governador tem que ir falar com os empresários para garantir o reajuste nos salários. Sem aumento, não tem COP”, afirma Cleber Rabelo, diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Belém (STICMB), filiado à CSP-Conlutas, e militante do PSTU.

 

Os trabalhadores estão reivindicando:

– 9,5% de reajuste no piso salarial;
– Cesta básica no valor de R$ 270;
– R$ 378 de Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
– Classificação para as operárias;
– Aviso prévio indenizado;
– Fim do meio oficial;
– Manutenção de todas as cláusulas sociais.

PSTU na greve

O PSTU está presente na greve dos operários e operárias da construção civil de Belém. A militância do partido está à frente da luta, na condução desse processo de mobilização junto com a categoria.

“O PSTU tem um histórico trabalho junto aos operários e operárias da construção civil. A categoria reconhece a presença e o apoio do partido nas suas lutas. É uma construção diária dentro dos canteiros de obras. É um partido presente no dia a da categoria”, afirma Cleber Rabelo, diretor do sindicato e militante do PSTU.

“O PSTU tem uma relação forte com a classe operária brasileira. Enxergamos o papel central que a classe operária cumpre dentro do sistema capitalista, como força motriz e, também, como força revolucionária para derrotar esse sistema opressor e explorador. É essa força que estamos colocando em ação, nas ruas, no embate contra a patronal que está preocupada em lucrar à custa do sangue e do suor da nossa classe. Não é apenas uma luta econômica, é uma luta política, é um embate direto de luta de classes. Nessa luta, o PSTU está ao lado dos operários e operárias e seguiremos firmes e fortes nessa batalha”, completa.

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