Juventude

Conversando com a juventude operária | 5 anos do desastre de Brumadinho: Vale, não esquecemos seus crimes!

Adriano Espíndola, de Uberaba (MG)

25 de janeiro de 2024
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foto Gov/BR

Em 25 de janeiro de 2019, Brumadinho viveu um pesadelo que jamais será esquecido. A lama levou 272 vidas, sonhos, futuros. Cinco anos se passaram e a gente se pergunta: cadê a justiça que tanto prometeram?

A triste verdade: a Vale sabia!

A galera que batia ponto na mina já tinha dado o papo: “Tá perigoso!”. Mas o barulho das moedas foi mais alto. A segurança virou fumaça e o que ficou foi a dor que marca a alma.

Mineração e capitalismo: jogo viciado!

A mineração virou sinônimo de destruição e sofrimento. Enquanto a Vale enche o bolso, quem bota a mão na massa segue na ralação, se arriscando todo dia. É o capitalismo mostrando sua cara, transformando o nosso suor em dinheiro para poucos.

A hora é de virar o jogo: o controle é nosso!

Basta de ficar no vácuo, vendo os grandões se dar bem com o que é do povo! A mineração tem que ser nossa, de quem trabalha, de quem vive perto das minas. Reestatização é o caminho, mas com a gente no controle, decidindo pra onde vai cada grão de riqueza que sai da nossa terra.

De Bolsonaro a Lula, sem esquecer o Zema: Basta de palavras, é preciso ação!

Promessas voam como papel ao vento, mas a gente tá aqui, pé no chão, cansado de promessas vazias. Chega de cheque sem fundo, queremos ver a grana na mão, o respeito conquistado com nosso suor. Respeito não é favor, é direito! Chega de ver o Zema e outros fazendo cena, é hora de ação que chegue na vida de quem tá no corre, de quem enfrenta a batalha todo dia.

Zema na mira: chega de manobras, queremos respostas!

Não dá pra ficar de olhos fechados pra jogada do Zema, que parece dançar conforme a música da Vale. O acordo de 2019? Foi uma manobra, uma cortina de fumaça. O povo de Minas não quer estrada pra escoar minério, quer caminho seguro pra viver, pra crescer. O Zema tem que ouvir o grito das ruas, não o cochicho dos engravatados. A gente tá de olho e quer justiça, não só em Brumadinho, mas em cada canto de Minas onde o direito de viver em segurança foi soterrado pela ganância.

Nova lei no papel: passo inicial, mas o caminho é longo!

A lei nova que chegou é um começo, fala de direitos das comunidades, mas e as marcas de Mariana e Brumadinho? Não dá pra passar pano. A gente quer mais que palavras, quer segurança de verdade, mineração sem medo. E se não fiscalizar pra valer a Vale e outras mineradoras, a nova lei vai ficar só no papel.

Vamos nessa, galera! Por um futuro de verdade, a luta pelo socialismo!

Por uma mineração que zela pela vida, que traz segurança e respeito. Sonhamos com um Brasil onde o trabalho vale mais que o lucro. A batalha é pesada, mas a vontade de mudar é mais. A mineração é do Brasil e tem que ser para o povo!

A gente quer mais que simples mudanças, a gente quer revirar o jogo. O capitalismo tá aí, mostrando que não liga pra gente. Brumadinho deixou isso claro. Por isso, a luta é pra construir um novo caminho: enfrentar a ganância das mineradoras junto com o sistema que ela faz parte: o capitalismo, lutando pelo o socialismo, onde quem trabalha é quem manda. Assim, a gente garante que a riqueza seja de todos, para todos. Vamos juntos nessa, nossa união, nossa ferramenta e na nossa voz!

Reestatização sob o controle dos trabalhadores: É por isso que lutamos!

Chega de esperar: É hora de justiça, respeito aos trabalhadores e às comunidades e segurança na mineração!