Juventude

Estudantes da USP realizam jornada em defesa do povo palestino

Além de um abaixo-assinado, que exige da USP o boicote acadêmico a Israel, jornada realiza debate hoje no Vão da História e Geografia

Rebeldia - Juventude da Revolução Socialista

7 de maio de 2024
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Estudantes pró-Palestina ocupam a Universidade de Columbia, em Nova York | Foto: Reprodução Redes Sociais

Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) realizam jornada em defesa do povo palestina. A iniciativa, realizada por mais 40 organizações estudantis, que integram o comitê “Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP)”, tem o objetivo de cobrar o boicote acadêmico da USP e demais universidades brasileiras a Israel, em protesto ao genocídio do povo palestino.

Entre as ações, está um abaixo-assinado lançado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo (Caell-USP). “O abaixo-assinado visa fazer com que a USP e demais universidades brasileiras rompam todos os convênios de cooperação acadêmica e científica com o Estado de Israel, que há sete meses impõe um verdadeiro genocídio na Faixa de Gaza e territórios ocupados na Palestina”, afirma Mandi Coelho, coordenadora do CAELL e ativista do Coletivo Rebeldia.

“Os convênios da USP com universidades e organizações israelenses, aa exemplo do ‘Israel Corner’, ajudam a desenvolver tanto a tecnologia empregada por Israel no genocídio palestino, como as bases científicas e acadêmicas de sustentação da ideologia e do Estado sionista. Esses convênios são enclaves de Israel na Universidade para perpetuar a produção de conhecimento voltada ao genocídio e ao apartheid racista do sionismo”, completa.

A coordenadora do CAELL ressalta que chamado é para que a comunidade da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas [FFLCH], a USP e demais universidades brasileiras sigam o exemplo dos estudantes das universidades estadunidenses e de outros países, que não estão se calando diante da política racista e de limpeza étnica promovida por Israel, e se posicionem em defesa do povo palestino.

“É preciso derrotar a guerra genocida de Israel, bem como fortalecer a luta por uma Palestina Livre, do Rio ao Mar, laica, democrática e não racista”, finalizou a estudante.

O abaixo-assinado está disponível AQUI.

Debate

Hoje (7/5), vai acontecer no Vão da História e Geografia, às 18h, o debate “Por uma USP livre de apartheid e genocídio: A luta dos estudantes e trabalhadores em defesa do povo palestino”. Integram a mesa de convidados Rawa Alsageer, do movimento Caminho Revolucionário Palestino Alternativo; Mohamad Kadri, do Fórum Latino Palestino e da Frente Palestina; Juliana Siegmann, da Frente Palestina; e Fábio Bosco, da Frente Palestina e de Rede Internacional de Solidariedade e Lutas.