Manaus | No debate do futuro: socialismo é alternativa diante dos velhos projetos burgueses
Antonio Neto, do PSTU Amazonas
No debate que aconteceu neste domingo (15/09), organizado pelo Manaus 360, mais uma vez ficou evidente o “mais do mesmo” que são as candidaturas burgueses de Amom Mandel, Marcelo Ramos, Alberto Neto, Wilker Barreto, que compareceram ao debate. Só existe uma candidatura que discute a fundo os problemas da cidade de Manaus, a situação de miséria que vive grande parte da população, o desemprego crescente e os males que a privatização trouxe à nossa cidade encarecendo a água, energia e a gasolina, rebaixando salários e piorando o atendimento de educação e saúde à população, também combatendo as fakes news da ultradireita e seu projeto de militarização das escolas.
O debate deste domingo foi recheado de demagogia, de promessas, de soluções mágicas para solucionar problemas que não se resume à cidade de Manaus, sequer ao nosso estado – o problema é o capitalismo. Neto (PL) promete colocar GPS em todos os ônibus para garantir segurança no transporte público, mas defende um projeto autoritário para a sociedade.
Neto e Amom (Cidadania) falam em combater a corrupção e citam o viaduto Rei Pelé, mas se calam diante do subsídio dos cofres públicos às empresas de ônibus de Manaus que saltaram de R$ 156 milhões em 2020 para R$ 434 milhões em 2023, um crescimento de 178%. Ramos (PT, PC do B e PV) propõe o assistencialismo com seu “pezinho de meia”, para “tentar” amenizar a precarização do ensino, a falta de estrutura nas escolas que não garante a permanência aos estudantes e sequer uma merenda decente, tampouco combate o desemprego que aflige as famílias desses alunos. Portanto, esse programa representa mais um projeto petista fracassado que não muda em nada a estrutura educacional e social, ajudando, assim, a pavimentar o retorno da extrema direita.
Já Wilker (Mobiliza) reproduz a velha política populista de direita, apresentando-se como um salvador, mas sem apresentar nenhuma proposta que enfrente os privilégios dos ricos e os problemas estruturais que atingem a classe trabalhadora. Como podemos ver, para esses candidatos, a juventude e a classe trabalhadora, assim como o povo pobre são sempre “esquecidos” na hora de discutir o orçamento, mas os bilionários são sempre privilegiados.
Gilberto Vasconcelos, candidato a prefeito pelo PSTU, foi o único que, trazendo sua vivência das lutas reais (greves operárias, correios e educação), mostrou no debate como o capitalismo é irracional, como a situação caótica da saúde, educação, desemprego, moradia, infraestrutura, segurança, etc., só pode ser resolvida através do povo organizado em conselhos populares nos seus bairros, locais de trabalho e de estudo. Só assim poderemos mudar Manaus de verdade, torná-la uma cidade conectada com a natureza, uma cidade para os trabalhadores, trabalhadoras e para juventude.
Valorizando aqueles que produzem tudo e os colocando à frente da gestão da sociedade é possível mudar esse cenário esfumaçado e asfixiante que vivemos. Garantindo que os recursos públicos não vão para os bilionários e sim para as áreas sociais, para concurso público e, assim, atender toda a população. Democratizando as escolas, os postos de saúde, a guarda municipal, planejando uma cidade que respeite a pluralidade do povo, pensando na juventude, discutindo o orçamento junto com a população, acabando com os privilégios dos ricos, aí sim, teremos uma cidade para a classe trabalhadora. Essas são as propostas do PSTU, representadas na figura do companheiro Gilberto.
Faça parte dessa luta! Venha construir com a gente esse projeto, vamos lutar por uma sociedade mais justa, uma sociedade socialista.