Internacional

Militantes do PSTU e da LIT-QI estão no Egito para participar da Marcha Global a Gaza

Fábio Bosco, de São Paulo (SP)

12 de junho de 2025
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Ativista da Marcha Global a Gaza | Foto: Reprodução

Fábio Bosco, direto do Cairo, capital do Egito

Militantes do PSTU e da Liga Internacional dos Trabalhadores – Quarta Internacional (LIT-QI) já estão no Cairo, capital do Egito, para se juntar à Marcha global e comboio contra o genocídio que se dirigem a Gaza na Palestina. A solidariedade à Palestina cresce em todo o mundo.

Recentemente a flotilha da liberdade expôs ao mundo que o Estado de Israel mantém os palestinos sob sítio marítimo desde 1967.

Agora dois movimentos querem expor o sítio por terra imposto pelo Estado de Israel aos palestinos.

A Marcha Global à Gaza reúne três mil ativistas de mais de 50 países para caminhar 50 km desde a cidade de Al-Arish até a fronteira de Gaza, onde realizarão um acampamento de 2 a 3 dias a partir de 15 de junho.

O comboio da resiliência – Sumudconvoy – uniu ativistas do Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia para ir de Tunis até Gaza, se unindo à Marcha Global.

São 12 ônibus e mais de cem carros. Por onde passam, pode-se ver a solidariedade popular árabe à Palestina. Hoje eles estão atravessando a Líbia, a caminho de Gaza.

Situação no Egito

Até o momento o governo egípcio não autorizou nem desautorizou a marcha e o comboio.

No entanto, comentaristas políticos conservadores tem criticado esses protestos pró-Palestina na grande mídia egípcia. Em sua visão, esses movimentos podem colocar a perder as boas relações que o Egito tem com os Estados Unidos.

No aeroporto do Cairo, algumas delegações estão sendo barradas de ingressar no país, como foi o caso de um grupo de ativistas da Austrália. Caso o presidente egípcio al-Sissi impeça a marcha e o comboio de chegar até a fronteira com a Palestina, ele se tornará cúmplice do genocídio de palestinos em curso.

O PSTU e a LIT-QI apoiam incondicionalmente a luta palestina pela sua libertação, do rio ao mar.

Integramos essas iniciativas que tem como objetivo parar o genocídio, permitir o ingresso irrestrito de ajuda humanitária em Gaza, e cessar todas as agressões israelenses sejam elas em Gaza, na Cisjordânia, na Palestina de 48, no Líbano, na Síria ou no Iêmen.

Paralisar a máquina de guerra israelense fortalece a luta pela libertação da Palestina, do rio ao mar, a única solução verdadeira e justa para o povo palestino e para a classe trabalhadora em todo o mundo. Por isso, no Brasil fazemos a cobrança que o governo Lula rompa as relações políticas, econômicas e militares com o Estado sionista de Israel.

Palestina livre do rio ao mar!

Ir às ruas do Brasil

Ato em São Paulo dia 15

No próximo domingo dia 15, às 11h, na Praça Rooselvet, no centro da cidade de São Paulo vai acontecer um ato público em apoio à resistência do povo palestino. O ato tem como pauta central a cobrança ao governo Lula de que rompa todas relações com o Estado sionista de Israel.

Soma-se a nós nessa luta!

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