Lutas

Piauí: PSTU se solidariza com a greve dos professores de Teresina

Desafiamos a vereadora Samantha Cavalca (PP) a abdicar do supersalário que recebe na Câmara Municipal

PSTU Piauí

18 de fevereiro de 2025
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O PSTU conclama a população de Teresina a apoiar a greve dos professores | Foto: Sindserm

O PSTU manifesta total apoio à greve dos professores e professoras de Teresina, capital do Piauí, deflagrada ontem (17/2). A categoria luta por melhores salários e condições de trabalho na educação municipal. Segundo a direção do PSTU, a greve, um direito legítimo e necessário, é a resposta à falta de diálogo e negociação por parte do governo municipal e da Câmara de Vereadores, que, em vez de mediar o conflito, tem se mostrado omissa e, em alguns casos, hostil à categoria.

O presidente do PSTU, Geraldo Carvalho, destacou a postura da vereadora bolsonarista Samantha Cavalca (PP), da base do prefeito Sílvio Mendes (União Brasil), como um exemplo do descaso com os trabalhadores da educação. “Samantha Cavalca, cheia de privilégios, mordomias e supersalários, usou a tribuna da Câmara para tentar desqualificar a categoria, em vez de ouvir suas reivindicações. Isso é inaceitável”, afirmou Carvalho. Samantha disse na tribuna na Câmara de Vereadores que a greve era feita por alguns “gatos pingados” do PSTU e que os grevistas estariam fazendo “baderna”, numa tentativa de criminalizar o movimento grevista.

O PSTU repudia veementemente as declarações da vereadora, que tentou desmoralizar tanto os professores quanto o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) e o próprio PSTU. “Não nos calaremos diante de ataques de tão baixo nível. A luta dos professores não é de ‘gatos pingados’, como ela insinuou, mas de quem constrói a educação todos os dias”, reforçou o presidente do partido.

Desafio à vereadora Samantha Cavalca

Em resposta às declarações da vereadora, o presidente do PSTU lançou um desafio: “Se os salários dos trabalhadores da educação municipal são tão bons, como ela sugere, por que Samantha Cavalca não abdica de seu supersalário e passa a ganhar o equivalente ao piso salarial de uma professora do município?”. A vereadora perguntou, da tribuna, sobre “o que os professores estão reclamando”. Se Samantha Cavalca sair do ar-condicionado da Câmara de Vereadores e visitar uma assembleia geral da categoria, ela ouvirá a resposta.

O partido reforça que a luta dos professores é justa e necessária, especialmente em um momento em que o custo de vida em Teresina está nas alturas, com cobranças abusivas de taxas, como a de água e saneamento. “Enquanto a vereadora defende os interesses do governo e dos poderosos, nós defendemos os trabalhadores que sofrem com salários defasados e más condições de trabalho”, afirmou Carvalho.

O PSTU conclama a população de Teresina a apoiar a greve dos professores e a pressionar o governo municipal e a Câmara de Vereadores a atenderem às demandas da categoria. “Aos professores e professoras de Teresina, reforçamos: contem conosco na luta por salários dignos, boas condições de trabalho e por uma educação pública de qualidade”, finalizou Geraldo Carvalho.

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