Rio de Janeiro

Há anos se repete a tragédia anunciada

Toda vez que o verão chega, as chuvas torrenciais se repetem no Estado do Rio de Janeiro

PSTU Rio de Janeiro

17 de janeiro de 2024
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Chuvas provocam alagamentos na Baixada Fluminense | Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Florinda Lombardi e Mirna Maia Freire, militantes do PSTU no Estado do Rio de Janeiro

Toda vez que o verão chega, as chuvas torrenciais se repetem no Estado do Rio de Janeiro.

Milhares de pessoas ficam, mais uma vez, desabrigadas, sem moradia e, dessa vez, muitas pessoas perderam a própria vida.

Não se viu das lideranças políticas algum tipo de assistência e de mobilização enérgica e imediata para estarem junto aos trabalhadores dessas regiões. Solidariedade, como sempre, só da própria população.

Os prefeitos Rogério Lisboa, Waguinho, Wilson Reis ou Jorge Miranda não criaram nenhum tipo de contingência para amparar todas essas famílias da Baixada Fluminense, entre outras regiões atingidas, e nem para reparar tudo o que perderam mais uma vez.

Fica uma pergunta: cadê o dinheiro da venda da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae)? Cadê todas as verbas para a limpeza dos canais e rios, e para a manutenção de encostas?

A venda da Cedae foi só para entregar as águas para serem comercializadas para a iniciativa privada? E o dinheiro da venda, o que fizeram com ele?

Milhões de reais são desviados da educação, da Saúde e dos transportes públicos.

E o fato é que a classe trabalhadora mais uma vez é largada à própria sorte. E cada vez será pior, por conta da crise climática, já que o capitalismo continua destruindo o meio ambiente.

Cadê as medidas de prevenção? Continuaremos vendo nossa classe e nossa população pagando pelas catástrofes?

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