Mulheres

Se a Flotilha foi barrada, nossas vozes não serão: todas à Paulista no dia 5 de outubro!

Secretaria Nacional de Mulheres do PSTU

3 de outubro de 2025
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Manifestação de solidariedade à Palestina em Belo Horizonte (MG)

Nos últimos meses, o mundo tem assistido com indignação ao genocídio em curso contra o povo palestino em Gaza, promovido pelo Estado de Israel com total apoio do imperialismo norte-americano e da União Europeia. Homens, mas principalmente mulheres e crianças são massacrados diariamente por bombas, fome e bloqueios, como parte de uma verdadeira limpeza étnica, numa das maiores tragédias humanitárias do nosso tempo.

Não se trata apenas de uma guerra distante. Para nós, mulheres trabalhadoras brasileiras, a luta da Palestina é também a nossa luta. O mesmo sistema capitalista que nos condena a salários baixos, à violência machista e ao sucateamento da saúde e da educação é o que financia e arma o Estado de Israel para esmagar o povo palestino.

O Brasil, governado hoje por Lula e o PT, mantém relações diplomáticas e comerciais com Israel, inclusive comprando armas usadas para reprimir palestinos e depois vendidas às polícias militares que matam jovens negros nas periferias do nosso país. Ou seja, a violência que sufoca o povo palestino está conectada diretamente à violência que enfrentamos em nosso cotidiano aqui. O imperialismo e seus aliados locais fazem dos nossos corpos e vidas, aqui e lá, mercadoria descartável.

As mulheres estão na linha de frente da resistência

Na Palestina, as mulheres resistem todos os dias: enfrentando o luto por seus filhos e familiares assassinados, organizando hospitais improvisados, mantendo escolas clandestinas, cuidando da comunidade em meio às ruínas e também empunhando a bandeira da resistência. Elas mostram ao mundo a força indestrutível de um povo que luta pela vida e pela libertação.

Aqui no Brasil, nós também resistimos: contra a violência machista, contra os feminicídios, contra os salários de miséria e os cortes nos serviços públicos. Essa conexão é concreta: a luta pela libertação das mulheres e da classe trabalhadora não pode ser vitoriosa sem enfrentar o imperialismo que sustenta tanto a opressão na Palestina quanto a exploração em nosso país.

A Flotilha da Liberdade e a covardia de Israel

Nos últimos dias, a Flotilha Global Sumud, formada por embarcações com ajuda humanitária e militantes de várias partes do mundo, dirigia-se à Faixa de Gaza para furar o bloqueio criminoso imposto por Israel. A resposta do Estado sionista é mais uma demonstração de sua brutalidade: interceptar violentamente os barcos, impedindo que remédios, alimentos e suprimentos cheguem a um povo faminto e sitiado.

Israel não apenas massacra pelo ar e pela terra, mas também pelo mar, negando até mesmo a entrada de itens básicos. A solidariedade internacional, expressa por essa flotilha, mostra que a causa palestina não está isolada — milhões de trabalhadoras e trabalhadores pelo mundo entendem que essa luta é também sua. Cabe a nós, no Brasil, reforçar essa rede de resistência e denunciar os crimes cometidos por Israel e de seus aliados imperialistas, exigindo de Lula que rompa relações com Israel já!

Ato contra o genocídio na Palestina em Porto Alegre (RS)

A luta da Palestina também é nossa!

Nós, mulheres trabalhadoras, devemos nos levantar em solidariedade ativa ao povo palestino. Não basta se indignar — é preciso transformar a solidariedade em mobilização. A Frente Palestina de São Paulo está organizando um grande ato no dia 5 de outubro, às 11h no Masp, para exigir o fim do genocídio, prestar nossa solidariedade a resistência do povo palestino e apoio à Flotilha da Liberdade.

Chamamos todas as trabalhadoras, juventude, movimentos sindicais e populares a se somarem. Cada voz na rua aqui fortalece a luta lá. Cada bandeira erguida no Brasil pressiona o governo e denuncia os interesses que sustentam o massacre.

Pela libertação da Palestina, pelo fim do genocídio, pela vida das mulheres trabalhadoras

A luta do povo palestino é parte da luta mundial contra o imperialismo e pela libertação da classe trabalhadora. Como socialistas e revolucionárias, reafirmamos: a libertação das mulheres e dos trabalhadores do Brasil está ligada à libertação da Palestina.

No dia 5 na Avenida Paulista, vamos mostrar que a solidariedade internacional não é palavra de ordem vazia: é prática de luta. Estaremos juntas, lado a lado, levantando bem alto a bandeira da Palestina e a bandeira vermelha da nossa classe.

  • Pelo fim imediato do genocídio em Gaza!
  • Rompimento das relações do Brasil com Israel já!
  • Em defesa da Flotilha da Liberdade!
  • Viva a resistência do povo palestino!
  • Palestina livre do Rio ao Mar!
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