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RJ: Repressão não é capaz de derrotar ato contra pacote de Pezão

Redação

16 de novembro de 2016
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Manifestação em frente à Alerj

Servidores públicos, entre eles trabalhadores da educação estadual e federal, policiais civis e militares, além de bombeiros e estudantes, fazem agora uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) contra o pacote de ataques do governador Pezão e do presidente da Câmara, Leonardo Picciani (PMDB). Entre os ataques está a redução de 30% dos salários dos servidores.

fotoO governo cercou o prédio da Alerj com grades e pediu reforço da Força Nacional de Segurança contra os servidores, mas isso não foi suficiente para intimidar os trabalhadores, só aumentou ainda mais a indignação da categoria, que ganhou novas adesões. O Movimento “SOS Emprego” ocupou o prédio do Senado da Petrobrás nesta manhã e engrossou o protesto em frente à Alerj.

Após a concentração, os manifestantes conseguiram derrubar a grade que cercava o prédio. A Tropa de Choque, junto com a cavalaria, começou a reprimir com violência a manifestação com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha, transformando as imediações da Alerj numa verdadeira batalha campal.

Polícia reprime manifestantes

Polícia reprime manifestantes

A repressão, porém, não foi suficiente para acabar com o ato e os servidores se reagruparam logo em seguida, dando sequência ao protesto durante a tarde. Dois soldados do Batalhão do Choque deixaram sua formação para se juntarem aos manifestantes.

As últimas informações dão conta que o governo suspendeu temporariamente a votação do projeto até que haja negociação com os sindicatos. Uma reunião ficou marcada para a próxima terça-feira, data em que deve haver uma manifestação.

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É possível uma Greve Geral para derrotar Pezão e Temer

A disposição de luta dos servidores mostra que é possível derrotar o pacote de maldades de Pezão, assim como os ataques de Temer. É necessária e possível uma Greve Geral que bote abaixo o pacote de Pezão e Piccinai contra os servidores, assim como os ataques do governo Temer, como a PE 55 (antiga PEC 241) e as reformas da Previdência e trabalhista. O próximo dia 25 de novembro será fundamental nessa luta.

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