Internacional

Todo apoio à Ucrânia! Derrotar as tropas e mercenários de Putin!

litqi

5 de março de 2022
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Publicado originalmente no site da LIT-QI

Diego Russo

A invasão russa da Ucrânia é uma agressão brutal de uma superpotência militar contra um país historicamente oprimido que jamais ameaçou a segurança russa. Somente isso já seria suficiente para definir nossa posição ao lado do povo ucraniano contra tal agressão.

Em uma semana de guerra, são milhares de mortos e feridos, dois milhões de refugiados, destruição sistemática da infraestrutura ucraniana. Mas esta agressão sangrenta de Putin está se chocando com uma resistência heroica do povo ucraniano. Acompanhamos em tempo real uma mobilização de massas emocionante que se enfrenta com coquetéis molotov contra um exército invasor armado até os dentes.

Obviamente, não se pode prever com precisão os desdobramentos deste enfrentamento desigual. Mas alguns elementos começam a ficar claros. Putin apostou numa conquista rápida de Kiev, com um mínimo de baixas civis, pois sabe da impopularidade dentro da Rússia em se atacar um país irmão como Ucrânia. Ao que tudo indica, sua primeira ofensiva contra Kiev foi derrotada pela resistência do povo ucraniano. Mas foi apenas a primeira batalha de uma dura guerra ainda pela frente.

Confira

Especial Guerra na Ucrânia

Putin se viu obrigado a adiar seu plano de conquistar Kiev logo de início, recuou, e vem centrando esforços em tomar Kharkov, segunda maior cidade do país, no Leste. No momento em que escrevíamos este material, não havia conseguido tampouco tomar Kharkov. Tenta ao mesmo tempo cercar Odessa e Mariupol, sem tampouco tomá-las.

Considerando todo o poderio militar russo, a guerra começou difícil para Putin. Uma lição para aqueles que pensam que uma guerra se decide somente por meios militares, como se fosse pura contabilidade de tanques e soldados de cada lado. Os EUA perderam no Vietnã, Iraque e Afeganistão. A URSS perdeu no Afeganistão e na primeira guerra da Chechênia. Sim, é possível derrotar Putin.

Passada a primeira semana de guerra, restou a Putin dobrar a aposta, ordenando a intensificação dos ataques em todas as frentes. Crescem assim os bombardeios e as vítimas, incluindo crianças. Putin chegou ao cúmulo de atacar a usina nuclear de Zaporizhia, que está em chamas. E mesmo assim, Kiev e Kharkov seguem de pé.

Isto não quer dizer que não venham a cair ou que já se possa afirmar que Putin esteja perdendo a guerra. Por mais heroica que seja a resistência ucraniana, existe um limite de quanto se pode resistir com coquetéis molotov contra armamentos pesados, inclusive bombas termobáricas, como aquelas que Putin lançou contra a Síria. Pelas notícias que temos, existe um avanço das tropas russas no sul da Ucrânia. Isso pode apontar uma possível vitória militar de Putin. Mas estas primeiras dificuldades de Putin no terreno militar merecem atenção.

Por que Putin ainda não conseguiu tomar a Ucrânia?

Existem duas razões de fundo para estas dificuldades de Putin. A primeira é que uma guerra contra a Ucrânia é muito difícil de justificar internamente na Rússia. São povos irmãos, grande parte dos russos tem parentes, colegas e amigos ucranianos. E é muito difícil convencer alguém que a Ucrânia represente uma ameaça à segurança russa ou de qualquer outra nação… Putin, seguido pelo stalinismo mundial que o defende, repete à exaustão um amontoado de mentiras, afirmando que a Ucrânia é um estado, país ou governo fascista. Mas a cada dia que a guerra se prolonga, a cada criança ucraniana morta, a cada edifício ucraniano bombardeado, as justificativas de Putin se enfraquecem aos olhos do mundo, e também aos olhos da população russa.

O tempo corre contra Putin, e é por isso que ele fez todo um teatro de que não atacaria a Ucrânia, que os 150 mil soldados na fronteira estariam somente realizando exercícios militares. Apostou no efeito surpresa, na confusão e choque dos russos com o início da guerra. Não enganou somente o mundo inteiro, enganou também o próprio povo russo, que acreditou que não haveria guerra. É importante recordar os profundos laços históricos, familiares, econômicos e culturais que unem os povos russo e ucraniano, laços que estão sendo atacados por Putin, que tenta transformar povos que sempre se consideraram irmãos em inimigos.

Existe um sério risco para Putin de que a população russa se volte massivamente contra ele e a guerra, como foi com o povo americano contra a guerra do Vietnã. Isso ainda não ocorreu, nem temos como prever prazos aqui. Mas todas as informações disponíveis corroboram que existe choque, estupefação e muita tristeza e indignação dos russos com o que está ocorrendo. E há já clara oposição em um setor considerável. Existem manifestações de rua e nas redes sociais, mesmo com toda a brutal repressão, e mais de 7 mil presos por protestarem. Aumenta a repressão e a censura dentro da Rússia, o que reflete a preocupação de Putin com estes protestos.

Por isso Putin tem pressa, porque tem consciência do risco que corre seu regime. E por isso apostou numa guerra rápida, com poucas baixas civis, com ataques ditos cirúrgicos contra alvos militares e de infraestrutura. Devido a estas considerações políticas, Putin se viu obrigado a entrar em guerra sem utilizar de imediato todo o seu potencial de destruição. E isso tem equilibrado a batalha, com baixas pesadas do lado russo também, apesar da dificuldade de checar os poucos dados a respeito.

Putin necessita, portanto, aumentar seu poder de fogo, ir a uma guerra mais crua e violenta, de larga escala, com mais destruição, mais mortes de todos os lados, mais bombardeios contra a população civil, mais caixões de soldados russos. Mas choca-se com o custo político de uma operação deste tipo, e por isso vacila em dar este passo.

Isso não quer dizer que não possa fazê-lo. Putin está disposto a tudo, necessita submeter a Ucrânia a qualquer custo, por isso tem ameaçado inclusive com o uso de armas nucleares, o que por si só já merece um rechaço por parte de todos os povos do mundo, inclusive do povo russo.

A segunda razão para as dificuldades de Putin é que a força da resistência ucraniana não é um acaso imprevisto nem inexplicável. A Ucrânia passou por uma revolução em 2014 pela libertação de seu país da secular opressão russa, e Putin se pretende o carrasco desta revolução. Os ideais da Praça Maidan de liberdade e independência seguem vivos, e se vêm reforçados hoje. Daí a inspiração e força para lutar.

Ao contrário do que ocorreu na Belarus em 2020, no Cazaquistão em janeiro deste ano, e com as manifestações contra Putin em 2012 e 2021 na Rússia, a Maidan não foi derrotada em 2014. Foi sim interrompida, desviada, congelada. Por um lado, pelo contra-ataque de Putin com a anexação da Crimeia e a ocupação de Donetsk e Lugansk com mercenários financiados por Moscou.

Por outro lado, em função da crise de direção revolucionária, a revolução de 2014 foi canalizada e desviada pelas direções burguesas, pró-imperialistas, dos governos ucranianos que se sucederam à Maidan, que implementaram um pacote de ajuste do FMI, reprimiram manifestações contrárias, mantiveram e aprofundaram a dependência econômica da Ucrânia em relação às potências da Europa e aos EUA.

Mesmo assim, a Maidan derrubou o candidato a ditador Yanukovich, dissolveu a Berkut, as tropas de choque que reprimiam as manifestações, conquistou liberdades democráticas inexistentes na Rússia. Isso é inaceitável para Putin.

Putin temia que a revolução ucraniana chegasse até a Rússia, por isso contra-atacou e ocupou um pedaço do país, numa antessala do que está fazendo agora. Por outro lado, os governos que se sucederam na Ucrânia desde 2014, ao serem tão burgueses e pro-imperialistas quanto era o governo Yanukovich, mantiveram o rumo de colonização da Ucrânia pelos capitais europeus e americanos, sem, portanto, resolver a questão de uma independência de fato do país. Para conquistar uma Ucrânia livre, independente e soberana, é necessário um governo disposto a romper com o imperialismo, coisa que nem Yanukovich, nem Poroshenko nem Zelensky podem fazer. Somente um governo da classe trabalhadora ucraniana pode de fato libertar o país. Apesar destas considerações, o regime bonapartista de Yanukovich foi derrotado em 2014, isso Putin não conseguiu evitar na ocasião. E por isso tenta resolver agora a questão, subjugando pelas armas a Ucrânia.

Uma Ucrânia livre, independente e democrática como exige o povo ucraniano é inaceitável para Putin e para a burguesia russa. Mas é um ideal que segue mais vivo do que nunca nos corações e mentes do povo ucraniano. A moral das tropas e do povo ucraniano para combater é muito alta, sabem pelo que estão lutando e que vale a pena lutar. O que contrasta com os soldados russos que mal sabem por que estão lá, como demonstram inúmeros vídeos de soldados russos capturados, muitos dos quais pensavam estar em exercícios militares, ou que seriam recebidos pelo povo ucraniano como libertadores, ou que sequer tinham clara consciência de que estavam na Ucrânia. Estes também foram enganados por Putin.

Estes dois fatores fazem com que a guerra esteja sendo muito mais complexa do que Putin previa de início.

Uma luta muito dura pela frente

Isso não significa de forma alguma que Putin não tenha saída. A superioridade militar russa é brutal, é uma luta muito dura. Putin pode vencer a guerra e derrubar o governo em Kiev. Se considerarmos apenas a superioridade militar russa, esta é inclusive a hipótese mais provável. Mas o campo militar é o único onde Putin tem superioridade, e mesmo assim, pelos motivos acima expostos, uma superioridade relativa. Em todos os outros campos, Putin está perdendo. Está perdendo a guerra de informação, está perdendo a guerra diplomática, está perdendo na arena econômica. São poucos os governos que o apoiam diretamente. Hoje podemos afirmar com certa confiança que Putin é a pessoa mais odiada do planeta pelos povos de todos os continentes. Assim como somos testemunhas de uma imensa onda de solidariedade e simpatia com a resistência ucraniana. Putin contabiliza a China e a Índia ao seu lado, mas mesmo estas têm dado declarações se diferenciando de Putin. Não votam na ONU nem com os EUA e nem com Putin, preferindo se abster.

Ao mesmo tempo, além da inferioridade militar, a Ucrânia possui uma grande desvantagem que pode ser crucial para uma possível derrota. Que sua justíssima luta é dirigida pela burguesia ucraniana, na figura de seu presidente Zelensky. Uma burguesia que já demonstrou sua absoluta covardia, que sempre se satisfez em vender a Ucrânia ora à Rússia, ora aos EUA e União Europeia. Esta burguesia pode a qualquer momento assinar uma rendição num momento em que é possível resistir. É fundamental que a resistência organizada, comitês de defesa territorial, organizações de trabalhadores, assumam a direção da luta popular e nacional contra o agressor Putin.

Mas mesmo que a Rússia consiga uma vitória militar, a resistência do povo ucraniano e o descontentamento do povo russo com a guerra, combinados aos efeitos da crise econômica mundial agravada pelas pesadas sanções econômicas que a Rússia está sofrendo, tornará quase impossível para Putin estabilizar a situação. Tudo isso aponta para um período de crise prolongada em toda a região, incluindo a própria Rússia, assim como Belarus, Cazaquistão, o Cáucaso e outras regiões da ex-URSS.

O imperialismo se relocaliza

Esta situação obrigou o imperialismo a mudar sua política. Até o início da guerra, tanto EUA como União Europeia apoiavam a Ucrânia somente de palavra. A Alemanha havia estabelecido um embargo de armas ofensivas para a Ucrânia, vendendo exclusivamente armas defensivas, como sistemas antiaéreos. Biden declarou antes da guerra que se Putin ocupasse “apenas a região do Donbass”, isso não seria considerado uma invasão. Quase que uma carta branca para Putin agir. Da mesma forma, a Alemanha se recusava a incluir entre as possíveis sanções o bloqueio do gasoduto Nort Stream 2 ligando a Rússia à Alemanha sem passar pela Ucrânia, e a União Europeia se recusava a discutir o desligamento da Rússia do sistema SWIFT de transações financeiras internacionais. As primeiras sanções aprovadas eram simplesmente ridículas. Mas a resistência ucraniana e a imensa onda de solidariedade que a acompanha obrigaram estes governos a se relocalizarem. Foram 100 mil nas ruas de Berlim exigindo que o novo chanceler alemão Olaf Scholz saísse de cima do muro.

O imperialismo, que contava com que Putin fizesse o serviço sujo de massacrar a indomável Ucrânia, contando ainda com desgastá-lo neste processo, passa agora a cavalgar o movimento, com pesadas sanções econômicas e total isolamento diplomático da Rússia, se não contarmos o papel patético cumprido pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro e por Nicolás Maduro na Venezuela.

A política de Putin de fato ajuda ao imperialismo e à OTAN

Os imperialismos americano e europeu agora tentam posar de defensores da democracia, quando há apenas um mês e meio calavam-se quanto à repressão russa contra o levante do povo cazaque contra a ditadura no país.

Foi Putin com sua política que abriu esta possibilidade para o imperialismo. Biden vinha numa crise brutal de seu governo, e agora tem espaço para se apresentar como o defensor da liberdade e da democracia na Ucrânia. A Alemanha conseguiu finalmente a desculpa para se soltar das amarras que a impediam de tomar parte em conflitos militares desde a segunda guerra mundial, e já anunciou que está triplicando seu orçamento militar. A OTAN, que vinha em crise de identidade, com dificuldades para justificar sua própria existência, se reafirma agora hipocritamente como “uma aliança para a defesa e pela paz”. Países que nunca haviam aderido à OTAN, agora discutem abertamente a questão, como a Finlândia e a Suécia. A União Europeia, que se recusava a incorporar a Ucrânia, agora está prestes a aprovar um fast track para aceitar a Ucrânia no bloco. Depois de 9 dias de guerra, agora a Moldávia pediu também para ser aceita no bloco. Tudo isso é “mérito” de Putin. Aqueles que consideram Putin um grande estadista e estrategista necessitam acordar de seu sono profundo e encarar a realidade: Putin está prestando um grande favor ao imperialismo e à OTAN!

Não há caminho de volta à situação anterior à guerra, a caixa de pandora foi aberta. A invasão russa já tende a ser o maior conflito militar na Europa desde a segunda guerra mundial. É uma expressão da crise da ordem mundial imperialista, e que ao mesmo tempo a realimenta.

A invasão russa por um lado, e a heroica resistência ucraniana por outro, compõem o grande fato da realidade, eclipsando a própria pandemia de COVID-19. E seu desfecho irá determinar todo o próximo período.

Por tudo o que foi dito acima, mesmo considerando a existência de dois blocos contrarrevolucionários, um capitaneado pela Rússia opressora e agressora, e outro composto pelo imperialismo dos EUA, da OTAN interessada em expandir-se no leste europeu, e da União Europeia desejosa em colonizar diretamente a Ucrânia sem precisar passar pelo intermediário Putin, nossa posição é clara. Parte da centralidade da questão da opressão, agressão e ocupação militar russas contra uma Ucrânia que luta valorosamente pelo seu direito a existir como nação independente, livre, democrática e soberana. Sabemos o nosso lado.

Putin e o stalinismo mentem para justificar a agressão

O aparato stalinista mundial defende o agressor Putin, com a narrativa da “desnazificação” da Ucrânia. No entanto, Putin está aplicando na Ucrânia os mesmos métodos utilizados por Hitler para invadir a URSS na segunda guerra mundial. O fato é que a invasão russa não tem nada a ver com nenhuma “desnazificação”, essa é só a cortina de fumaça de Putin para justificar o injustificável ante o público interno russo. A razão de fundo é que uma Ucrânia democrática, livre e soberana, bandeira da Revolução da Maidan de 2014, é inaceitável para a burguesia russa, que necessita de regimes ditatoriais, repressivos e policialescos em todos os territórios da ex-URSS, à imagem e semelhança do regime de Putin. Uma Ucrânia livre seria um “mau exemplo” para os países da região. Não há nada que Putin tema mais do que novas Maidans, na Belarus, Cazaquistão, Cáucaso… e dentro da Rússia!

Putin afirmou ainda antes da guerra que a nação ucraniana nunca existiu, que foi uma invenção de Lenin e dos bolcheviques. Por isso disse que queria “descomunizar” a Ucrânia, para eliminar qualquer vestígio de independência e soberania desta nação que teima em se afirmar. Putin nega o direito da Ucrânia em existir enquanto nação, e essa é a razão de fundo da guerra.

E aqui reside uma grande lição: o stalinismo-burguês, que usa dos métodos de falsificação, mentiras, repressão e violência tradicionais do velho stalinismo, mas agora para defender regimes diretamente capitalistas como o de Putin, de fato está e sempre esteve contra a política de Lenin de defesa do direito à autodeterminação das nacionalidades oprimidas. Uma política oposta pelo vértice à política de opressão stalinista, que transformou a ex-URSS em uma prisão de povos, e que hoje é copiada e reivindicada por Putin. O stalinismo está com Putin. O leninismo está com a Ucrânia!

Cercar a Ucrânia de solidariedade!

É um dever de todas as organizações de trabalhadores, democráticas, estudantis, de direitos humanos, todos os socialistas, democratas, pacifistas, todos os que estejam contra a agressão russa, organizarmos juntos manifestações e atividades de solidariedade à Ucrânia.

A defesa categórica e o apoio à heroica luta armada do povo ucraniano contra a invasão russa são uma necessidade. Contra as posições que defendem uma paz em abstrato, quando a única resposta possível perante uma invasão militar é a guerra contra o invasor. Não estamos a favor da “paz dos cemitérios de Putin”, nem de uma intervenção da OTAN na guerra e nem tampouco da incorporação da Ucrânia à Otan, o que a converteria em uma base militar do imperialismo. Estamos pela derrota da invasão russa pelas mãos do próprio povo ucraniano.

Devemos exigir armas e apoio econômico para o povo ucraniano resistir à ofensiva russa. Armas dos países que dizem apoiar a Ucrânia, para que a resistência ucraniana possa lutar. Mas de forma alguma aceitaremos tropas da OTAN para substituir as tropas da Rússia. Não pode haver aqui ilusões sobre os reais objetivos da OTAN, que não tem nada a ver com liberdade, democracia e soberania.

Uma ofensiva militar da OTAN na Ucrânia teria como objetivo unicamente converter o país em uma semicolônia militar. Não queremos substituir a opressão russa pela opressão da OTAN. A OTAN representa os governos da União Europeia e EUA em busca do controle econômico direto da Ucrânia, sem a obrigação de passar por Putin.

Devemos também exigir que todos os governos rompam relações diplomáticas e econômicas com a Rússia invasora, como fazemos em relação a Israel ou como a seu tempo foi feito contra a África do Sul do apartheid.

É preciso que os sindicatos estimulem ações de boicote ao comércio e negócios com a Rússia, e busquem também contatos com sindicatos ucranianos em luta. Devemos buscar fazer o mesmo com os movimentos de juventude e de luta contra as opressões, sempre buscando contatar a resistência ucraniana, organizando campanhas de apoio, político e material.

Fora as tropas de Putin da Ucrânia, todos às ruas!